Heroína
Portanto, você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus. 2 Timóteo 2:1
Há heróis de todos os formatos, tamanhos e idades, não importa o sexo. Assim foi com Ashley Smith, colocada sob os holofotes da mídia por um ato espetacular de coragem. Smith tinha se mudado para um conjunto de apartamentos na periferia de Atlanta, Geórgia, EUA, havia apenas alguns dias. Na madrugada do sábado, ao voltar para casa, um homem a abordou no estacionamento. Pressionando a arma contra ela, ele ordenou que ela entrasse no apartamento, dizendo: “Não vou machucá-la se fizer exatamente o que eu disser. Não quero machucá-la. Não quero machucar mais ninguém.”
Ashley Smith a princípio não saiba quem era o criminoso. Ela não fazia a menor ideia de que o homem que a imobilizou com fita crepe, uma cortina e um fio de extensão era o homem mais procurado pela polícia na história de Atlanta.
No dia anterior, Brian Nichols, acusado de estupro, apoderou-se da arma do oficial que o escoltava ao tribunal, atirou e matou o juiz que presidiria o tribunal e um repórter, e ainda matou um delegado que tentou impedi-lo de fugir. Depois, matou um agente federal e roubou-lhe a arma, as algemas e o veículo.
Ashley Smith estava agora imobilizada e sozinha em seu apartamento com esse indivíduo desesperado. “Pensei que fosse me estrangular”, ela afirmou mais tarde. Durante as primeiras horas da manhã, ela conversou com ele, tentando ganhar sua confiança. Disse-lhe que o marido havia falecido havia quatro anos e que, se ele a machucasse, sua filhinha seria órfã de pai e mãe. Disse-lhe que tinha marcado um encontro com a filha às dez horas da manhã, mas Nichols recusou-se a libertá-la.
Mais tarde, Nichols a desamarrou. Confessou que sentia como se “já estivesse morto”. Ashley, porém, insistiu que ele considerasse que pelo fato de ainda estar vivo já era um “milagre”. “Você está aqui em meu apartamento por uma razão”, Ashley afirmou. Quem sabe o Senhor desejasse que ele partilhasse a Palavra de Deus com os companheiros de prisão...
Nichols abaixou as armas. Ashley preparou panquecas para ele comer. Assim, ele a libertou. Ela ligou para a polícia e, tão logo um pequeno exército de policiais chegou ao local, ele se entregou pacificamente.
Que força inacreditável! Que coragem! Gostaria de conhecer mais a respeito de Ashely Smith e a fonte de seu heroísmo.
Acho que já sei qual é – não uma fonte, mas a Fonte.